quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Salut!!! Ca va? Ca va très bien!

Acho que os posts começarão a ficar menores, pois a aula não muda muito no geral. Mas cada vez eu gosto mais de estar aqui e de aprender o francês. Sabe quando você se encanta de ouvir as pessoas na rua conversando, falando ao telefone ou até mesmo trabalhando em algum restaurante e mercado. Tudo faz o francês ser mais chique!

Depois da aula, fui ao Centre Pompidou, ao contrário de tudo que se vê na França, ele é um poço de modernidade. O prédio parece que não tem acabamento, pois é todo de ferro e vidro por fora além de ter tubos transparentes para as pessoas acessarem as salas.



Dentro do Centre Pompidou, tem 5 atrações,mas  as duas mais importantes são o Musée National d´ Art Moderne et La Bibliothèque Information Publique. O museu eu não entrei. Tinha que pagar 12€ (q absurdo) e eu vou dar um “jeitinho” para poder entrar como estudante (mais informações em off... rs). Mas eu VOU TER que conhecer! A biblioteca (que não paga nada para entrar e nem para ficar lá dentro) eu fui e gente, posso dizer que eu acho que é a maior biblioteca do mundo (hahahahaha, depois vou jogar no Google pra saber), bom, pelo menos é a maior biblioteca que eu já vi na minha vida. Ela tem 3 andares e a extensão de uma quadra (normal). Lá as pessoas tem livre acesso a internet com zilhões de computadores espalhados pelas 3 salas, acesso a livros de assuntos variados e em várias línguas, mesas para estudo e acesso a internet através do seu próprio computador, sala de televisões com canais do mundo todo, onde a pessoa senta em frente a uma TV, cada TV tem 2 fones de ouvido e ele consegue assistir a canais da Alemanha, Itália, EUA, México, etc e tem também uma máquina de microfilmes, sabe aquelas coisas que a gente só vê em filme? Que a pessoa consulta jornais super antigos em uma máquina esquisitíssima de slides? Poisé, até isso tem... e não é uma máquina só não, são VÁRIAS. Fiquei muito impressionada com tudo por fora e minha vontade de conhecer o museu aumentou ainda mais.


 Tem também um saguão lindíssimo com uma livraria com livros sobre todos os temas possíveis e imagináveis (em todas as línguas, claro), cafeteria, espaço para crianças e um cinema! O lugar é realmente muito bonito, com uma infra-estrutura sensacional!

Antes de sair do Centre Pompidou, queria ir para a Tour Eiffel. Ia para lá tirar umas fotos e dar uma conferida na torre, que ainda não vi! Mas ao sair de lá e andar ao seu redor vendo aqueles prédios super antigos e tradicionais, consultei meu guia e resolvi que iria caminhando até a Bastille, que pelo guia parecia fácil e rápido. Fácil foi, rápido nem tanto!

Peguei a Rue Rambouteau (que seguiria em uma linha quase reta até a Bastilha) e fui andando, reparando nos prédios e nas pessoas. Acabei encontrando  o Museu de Arqueologia no meio do caminho e também uma Crèperie, que por incrível de pareça, não tem em toda esquina. Infelizmente não comi o crepe pois tinha acabado de comer um gâteau au chocolat e não estava com a menor fome. Devo comentar novamente que andar por Paris é incrível. E que bela caminhada.

Após chegar a Rue Fauboug St-Antoine (que nada mais é do que a rua principal que eu pego todo dia para sair e chegar do hostel) passei em frente a um cinema, onde uma velhinha super simpática me perguntou uma sugestão de filme. Tadinha, não tinha assistido a nenhum dos filmes ainda. Quando ela me perguntou de onde eu era e contei que do Brasil, o olhinho brilhou, ela usando sua bengala começou a contar que passou 3 meses no Brasil e que conhecer muitos lugares, como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis e Salvador e que amou todos os lugares, cada um mais diferente do que o outro e que ama todos os brasileiros, pois nós somos muitos hospitaleiros e gostamos de aproveitar a vida. Ela me contou que a bengala foi adquirida após um ataque que sofreu na África Central e me contou também de sua viagem ai Chile. O último conselho que ela me deu foi: Aproveite a vida, viaje muito e traga boas lembranças de todos os lugares que for, pois hoje, eu não posso sair de casa e vivo de lembranças.  E não é que é isso mesmo?
Hoje finalmente consegui passar no Monoprix. Realmente tem muita coisa baratinha, mas também não tem de tudo. Consegui achar une solde da La Roche com um gel de banho e um hidratante (que estava precisando muito) por 12€, o que, pra quem não sabe, é muitoooo barato pra esse tipo de produto, que no Brasil est três chére!

Após comprar um vinho de 150mL por 1€ e procurar loucamente por uma crèperie mais próxima do hostel (e não encontrar, claro) resolvi para em uma Boulangerie que é na esquina do hostel e que tem um senhorzinho muito simpático que me chama de “menina” pois é a única palavra que sabe em português. Comprei um torte Du thon que nada mais é do que uma massa toda vaporosa e macia por dentro e crocante com gergelim por fora, com recheio de alface, tomate e creme de atum (sim, era um creme e não um patê – indescritível). Quentinho, saindo do forno. Ótimo!

C´est bon pour ajourd´hui! Bonne nuit…

Um comentário:

Gabi disse...

Eu vou morrer com cada descrição de comida que você fizer!! Acho que a coisa que mais me atrai é a comida, nesses lugares!! É tudo tão bem feito, tão diferente!!

Apesar que essa biblioteca também deve ser o máximo!! Só ela teve um parágrafo gigante no seu post!!! Hehehehehhe....

Beijos, flor!!!